Contracapa: um exercício

Daniel Regis

Como exercício proposto pelo professor para se escrever a contracapa de um livro, resolvi escolher uma obra de um dos meus autores brasileiros contemporâneos favoritos: Raphael Montes. 

“A vida é assim: você faz cem coisas certas, mas os sacanas só se lembram de uma coisa errada. É injusto pra caramba, e injustiça dói na alma.”

Verônica Torres, uma escrivã da polícia de São Paulo, tem uma vida tranquila, sem as investigações e tensões sentidas pelos policiais, mas sim cheia de relatórios para escrever e completamente esquecível para os outros. Porém, depois de presenciar a morte de uma mulher e receber por telefone um pedido de socorro de outra, ela resolve fazer algo com as próprias mãos quanto a tanta injustiça que vê todos os dias, mas esse caminho que quer seguir pode ser sem volta.

Raphael Montes nasceu em 1990 no Rio de Janeiro, é advogado e escritor de contos e mais de cinco livros, tendo o seu romance de estreia, Suicidas, sido finalista do Prêmio Benvirá de Literatura 2010, do Prêmio Machado de Assis 2012 da Biblioteca Nacional e do Prêmio São Paulo de Literatura 2013.

Ilana Casoy, autora e criminóloga, nasceu em 1960 em São Paulo e dedica a sua escrita à estudar perfis psicológicos, principalmente de serial killers, como nas obras Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? e Arquivos Serial Killers: Made in Brasil.

Unindo a ficção e o suspense de Raphael Montes e a criminalística de Ilana Casoy, Bom dia Verônica é a junção do melhor das grandes mentes da literatura policial brasileira, com uma história sobre injustiça, feminicídio e os horrores que vivem nos corações de cada um.

“Uma história impressionante e brutal, o melhor livro de cada um dos autores.” - Folha de S. Paulo

Bom dia, Verônica agora é uma superprodução brasileira da Netflix.