Exercício 8

 

Brevete de conteúdo de umas aulas de Técnicas de Edição

 

            Numa das sessões passou-se a aula a analisar os contos infantis de quem já os tinha feito. Foram analisadas questões de erros gramaticais, problemas nas construções frásicas, do que era melhor cortar ou adicionar. Deste modo de forma dinâmica os alunos aprenderam com os seus erros e com os erros dos outros. Ficou portanto para saber que é fundamental a revisão do texto, e que se deve fazer o mais possível: escrever é mais fácil que editar, pois editar é um exercício de corte e costura, que visa tornar mais legível e melhor um texto, de forma a superar-se a ingenuidade de pensar que escrevemos bem logo à primeira.

            Noutra aula foram apresentadas todas as leituras de poemas que cada aluno fez por si e, assim, tornou-se uma aula muito produtiva pois aprendemos a conhecer novos autores, ou velhos, e que sejam assim conhecidos. Passaram a ser conhecidos, como o caso da poetisa Angélica Freitas e do seu poema Us enimaos. Houve um pouco de tudo nesta aula e foi toda passada a analisar os trechos sonoros que foram gravados ao ler-se um determinado texto escolhido pelo autor.

            Noutra aula tratou-se de ver e analisar quais os livros escolhidos e qual o critério escolhido para que cada aluno tenha escolhido determinadas obras. Foi uma aula em que os alunos foram, querendo ou não querendo, os visados principais e foi interessante ver a fragilidade e a força da leitura de poemas por tanta gente de seguida.

 

 

                                                                                              Nelson Manuel Alves e Silva

Análise SWOT do livro "O Japão no Feminino - II - HAIKU, Séculos XVII a XX"

Nelson Manuel Alves e Silva

 

Ficha de Leitura - Nelson Manuel Alves e Silva

 Exercício 7. Conto Infantil Versão Breve

O Gatinho Zen e o seu dono monstruoso (Zen também)

[Pág. 1] O gatinho Zen cresceu na rua e foi muito maltratado por pessoas más.

[Pág.2] Mesmo sendo muito agressivo o seu novo dono decidiu ficar com ele.

[Pág. 3] A ansiedade porque passou levava-o a atacar o seu dono, mas este não reagia aos ataques.

[Pág. 4] O Zen tornou-se Zen. Deixou de atacar o dono porque percebeu que ele não lhe fazia mal e ganhou um novo amigo peludo.

[Pág. 5] O seu novo amigo era um bebé e foi baptizado Patinhas.

[Pág. 6] O Zen tratou e acolheu muito bem o novo gatinho.

[Pág. 7] Quando ambos cresceram o dono foi arranjar uma gatinha.

[Pág. 8] Mais tarde o dono achou que devia arranjar outra gatinha para fazer companhia a esta minorquinha.

[Pág. 9] Encontrou no OLX uma gatinha de cores inusuais com uns olhos lindos e dourados e adoptou-a.

[Pág. 10] Juntaram-se então quatro gatos. Dois gatos e duas gatinhas.

[Pág. 11] Pela manhã acordam o dono porque têm fome. Meio ensonado o dono vai dar-lhes comida.

[Pág. 12] O gatinho Zen já foi adoptado esterilizado mas o Patinhas teve de o ser mais tarde quando começou a fazer xixi e cocó em todo o lado.

[Pág. 13] Entretanto a mãe do dono arranjou uma cadela branquinha que se transformou num urso polar com o cérebro de uma ervilha.

[Pág. 14] A cadela, decidiu-se, fica no quintal e os gatos dentro de casa.

[Pág. 15] O dono já viu todo o tipo de animais atropelados e tem muito medo que aconteça o mesmo aos seus.

[Pág. 16] Assim criou-se uma casa em que o amor entre humanos e animais é partilhado.

[Pág. 17] E o mais importante: O Zen tornou-se Zen e todos se tornaram mais ou menos Zen.

[Pág. 18] Conseguimos observar no Zen a raiva a aparecer e desaparecer, a ansiedade a vir e a ir-se embora. Ele contempla os seus sentimentos e emoções mas como um bom jardineiro apenas escolhe os melhores.

[Pág. 19] Assim, a estória triste do dono má pessoa e do gatinho feroz tornou-se numa estória redentora que envolve animais domésticos e muita boa vontade.

[Pág. 20] O desafio de civilizar o Zen teve sucesso e deste modo se iniciou a possibilidade de vários animais terem vidas saudáveis e felizes.

[Pág. 21] Esperamos que vivam vidas longas e felizes.

Nelson Manuel Alves e Silva

Sumário aula 6 - 17/3 (em construção)

 O que perguntar ao texto? 

Como editar conteúdo? 

Conto Infantil - Tom na cidade de Super Metrópolis

 Daniel Regis

Versão 1 do conto:

1. Era uma vez a cidade de Super Metrópolis, a maior cidade de super heróis do mundo.
2. Super Metrópolis era o principal local para o encontro de pessoas super poderosas.
3. Tom tinha 8 anos, mas já sabia o que queria fazer quando crescesse: ser um super herói também.
4. Ele admirava como eles conseguiam salvar as pessoas e colocar um sorriso em seus rostos, mesmo em momentos tristes.
5. Mas Tom não tinha super poderes. Como poderia ser um super herói sem poderes?
6. Todo dia ele tentava uma atividade nova para ver se ganhou algum poder.
7. Ele pulava de árvores para ver se voava. Tentava levantar um carro, mas sem sucesso.
8. Ele tentou tanto até que, um dia, ele simplesmente cansou de tentar. Não tinha mais motivação.
9. Ele achava que era impossível ser um super herói assim.
10. Então um dia, quando estava na praça, Tom reparou que estava acontecendo uma grande movimentação do lado oposto da rua, e viu fumaça no céu.
11. Chegando mais perto, ele viu que era uma casa pegando fogo, e tinham bombeiros lá entrando na casa.
12. Eles conseguiram apagar o fogo e até salvar todas as pessoas que estavam presas na residência.
13. Eles colocaram um sorriso no rosto daquela família e das pessoas em volta.
14. “Mas como eles fizeram isso sem poderes?”, ele se perguntou durante toda a tarde depois daquele acontecimento.
15. Então, poucos dias depois, ele viu algumas crianças aglomeradas em um canto na rua.
16. Chegando perto, ele viu que as crianças estavam jogando pedras em um gatinho indefeso.
17. Diante daquela cena, ele correu em direção do gatinho e o protegeu das pedras com seu próprio corpo. 
18. Então as crianças pararam de jogar as pedras.
19. Rindo de Tom por proteger aquele ser insignificante, eles foram embora, em busca de algo mais divertido para fazer.
20. Por causa de sua atitude, o gatinho agradeceu a ajuda de Tom lambendo seu rosto e ronronando.
21. E então Tom entendeu o que era necessário para ser um super herói. Não eram poderes, mas sim atitudes.
22. Ele podia não ser super, mas podia ser um herói, e isso já bastava para ele. 

Versão 2 do conto:

1. Era uma vez a cidade de Super Metrópolis, a maior cidade do mundo.
2. Super Metrópolis era o principal local para o encontro de pessoas super poderosas.
3. Tom tinha 8 anos, mas já sabia o que queria fazer quando crescesse: ser um super herói também.
4. Ele admirava todo super herói, desde os famosos como o Major Patriota, até os não tão conhecidos, como a Dama Águia.
5. Admirava como eles conseguiam salvar as pessoas e colocar um sorriso em seus rostos, mesmo em momentos tristes.
6. Mas Tom não tinha super poderes. Ele queria ser um super herói, mas como poderia ser um sem poderes?
7. Todo dia ele tentava uma atividade nova para ver se ganhou algum poder.
8. Ele pulava de árvores para ver se voava. Tentava levantar um carro, mas sem sucesso.
9. Ele tentou tanto até que um dia ele, simplesmente, cansou de tentar. Não tinha mais motivação.
10. Os seus poderes não apareciam, e sem super poderes, como poderia ser um super herói?
11. Ele achava que era impossível ser um super herói assim.
12. Então, poucos dias depois, ele viu algumas crianças aglomeradas em um canto na rua.
13. Chegando perto, ele viu que as crianças estavam jogando pedras em um gatinho indefeso.
14. Diante daquela cena, ele correu em direção do gatinho e o protegeu das pedras com seu próprio corpo. 
15. As crianças continuaram jogando pedras e rindo de Tom, que esteva protegendo um ser insignificante. 
16. Então do céu surgiu o Major Patriota, o super herói favorito de Tom.
17. “Parem com isso ou vou contar para seus pais o que estão fazendo”, disse o Major Patriota.
18. Sem demora, todas as crianças fugiram apressadas, menos Tom, que ainda tinha seu corpo sobre o do amedrontado gatinho.
19. “Eu vi o que você fez garoto, e foi muito corajoso”, disse o Major Patriota.
20. Para completar, o gatinho agradeceu a ajuda de Tom lambendo seu rosto e ronronando.
21. E então Tom entendeu o que era necessário para ser um super herói. Não eram poderes, mas sim atitudes.
22. Ele podia não ser super, mas podia ser um herói, e isso já bastava para ele. 

6. Encontrei um artigo interessante

Tal como mencionado no artigo, a ilusão de óptica está na base de muitas lendas e mitos. É um assunto que me traz tanta indignação como fascínio. 

Deixo-vos abaixo o link para o artigo de acesso gratuito. 

https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-03-06-o-caso-do-navio-flutuante-ou-como-uma-ilusao-de-otica-deixou-um-turista-atonito/

Carolina Belchior 

Conto Infantil - "Onde moram as nossas estrelas?"

Nádia Correia

 

- Capa do Livro

[Pág.1] 

Numa noite quente de Verão,

[Pág.2]

a Matilde sentou-se no baloiço do seu jardim e olhou para o céu estrelado.

[Pág.3]

A luz brilhante das estrelas,

[Pág.4]

iluminava as flores que a Matilde plantou com o seu avô Manel no Verão passado.

[Pág.5]

Enquanto balouçava as suas pernas para a frente e para trás,

[Pág.6]

lágrimas salgadas escorriam pelas bochechas rosadas da Matilde.

[Pág.7]

Por cada lágrima que caía na relva,

[Pág.8]

a Matilde decidiu contar uma estrela,

                                                duas estrelas,

                                                         três estrelas...

[Pág.9]

Mas quando a Matilde chegou à quarta estrela,

[Pág.10]

reparou que esta era mais brilhante que as outras.

[Pág.11]

A Matilde esfregou os olhos e quando os voltou a abrir,

[Pág.12]

uma fada azul muito pequenina pousou no seu nariz.

[Pág.13]

- "Porque choras tu Matilde?", perguntou a pequena fada.

[Pág.14]

- "O meu avô Manel foi hoje para o céu e eu não o encontro nas estrelas", disse a Matilde tristonha.

[Pág.15]

A pequena fada azul aproximou-se do coração da Matilde, e disse:

[Pág.16]

- "Querida Matilde, o teu avô mora nas estrelas que estão dentro do teu coração."

[Pág.17]

- "Se quiseres ver o teu avô, basta cantarolares esta canção:"

[Pág.18]

- "No meu coração moram estrelas,

       As mais brilhantes estão em mim.

          Nelas vejo o rosto do meu avô,

            Com um sorriso de perlimpimpim.

               E amanhã voltarei a cantar,

                 Entre as flores do meu jardim,

                   No lugar onde as estrelas brilham,

                      E onde eu vejo o meu avô assim."

     

                   

[Pág.19]

Então a Matilde fechou os olhos,

[Pág.20]

e cantarolou a canção da fada azul.

[Pág.21]

Na esperança de todas as noites,

[Pág.22]

poder voltar a brincar com o seu avô.

Sobre a história:

  Escrita a pensar nas crianças entre os 3-8 anos, de modo a explicar, de uma maneira simples e pouco intrusa, para onde vão os nossos entes queridos quando morrem. 

 

Exercício 5.

George Orwell é um autor de incontestável premência, talvez até urgência, de ler num mundo onde cada vez mais a forma curta do texto (refiro-me ao texto jornalístico e de como a imprensa parece querer substituir a literatura) substitui os longos e repensados textos de autores clássicos e mais, digamos, profundos do que George RR Martin ou Stephen King (embora estes usem a forma extensa do livro).

Hoje pululam os cursos de escrita criativa, que através de determinados métodos e exercícios nos fazem estimular a imaginação de forma a escrevermos "melhor", seja lá o que isso for.

Gosto de Orwell e tenho a desculpa de ter saído em 2021 um novo livro de Ensaios cuidadosamente escolhidos pela tradutora e especialista em Orwell Jacinta Maria Matos.

Gosto muito de dragões e de palhaços com dentes mas gosto mais do estilo seco e sóbrio de um autor que usou o formato do ensaio para reflectir sobre problemas quotidianos e, a partir destes, partir para considerações mais universais.

Os dois livros mais conhecidos de Orwell são A Quinta dos Animais - O Triunfo dos Porcos e 1984. Há também bandas desenhadas absolutamente magnificas destes dois livros à venda na FNAC.

Hoje ao desfolhar pela primeira vez o livro de Ensaios descobri que foi Orwell quem cunhou o termo de "Guerra Fria". Não fazia ideia - é daquelas coisas que quem estudou história do século XX acha que existe desde o começo dos tempos.

Aconselho a leitura dos Ensaios e que se dê uma vista de olhos na FNAC por Orwell pois esta tem comercializado recentemente bons textos do autor.

Em baixo deixo o link da notícia de lançamento do livro: https://www.publico.pt/2021/01/24/culturaipsilon/noticia/varias-facetas-george-orwell-nova-coletanea-ensaios-inclui-ineditos-1947714

Nelson Manuel Alves e Silva

6. Encontre um artigo interessante e de acesso gratuito online

Carina Goulart

Para este exercício decidi escolher um artigo com o qual me deparei há uns anos atrás e que problematiza o estatuto dos "clássicos da literatura". Entitula-se "How Classics Create an Aliterate Society" de Donald Gallo.

É uma reflexão interessante e crítica que procura incluir literatura marginalizada pelo cânone, nomeadamente a literatura de Jovem Adulto (Young Adult), pois é nesse tipo de literatura que muitos alunos, que achavam a literatura dos clássicos aborrecida, encontram prazer na leitura. 

Bondade - Conto Infantil

 Filipe Heath

[p.1] A Lu derramou o seu copo de leite com chocolate ontem.

[p.2] Sujou a sua nova camisola amarela.

[p.3] Todos as crianças do refeitório riram. Eu também queria rir, mas a minha mãe sempre me disse para ser simpática então tentei.

[p.4] Disse a Lu que gostava da sua saia colorida, mas não funcionou. Pensei que a Lu ia sorrir, mas ela foi a correr lá para fora.

[p.5] Quando acabou o lanche, a Lu voltou com a sua bata para a aula de pintura.

[p.6] Enquanto pintava, não conseguia parar de pensar na Lu.

[p.7] Será que devia ter emprestado o meu casaco? Ou derramado o meu sumo de uva em cima de mim própria para todos olharem para mim? O que é a bondade?

[p.8] Apoiar a minha irmã na sua banca de limonada.

[p.9] Doar roupa que já não vou usar.

[p.10] Ajudar a mãe a meter os pratos na mesa.

[p.11] Brincar com as crianças que estão sozinhas no parque da escola.

[p.12] Talvez não consiga resolver o problema da Lu. Mas posso fazer um desenho do sol amarelo e oferecê-lo porque sei que gosta dessa cor.

[p.13] Se todos fizermos pequenos atos de bondade, fazemos uma grande diferença.

6. Encontre um artigo interessante e de acesso gratuito online (e partilhe)

Julia Roveri

O artigo "O que fazer com os clássicos infantis problemáticos?", da revista Gama, abre uma discussão com renomados autores de livros infantis sobre como lidar com temas delicados ou problemáticos em obras clássicas para crianças. O texto aborda casos atualíssimos, como o do Dr. Seuss, que teve alguns de seus títulos retirados de circulação por conterem ilustrações racistas ou ofensivas. Embora o autor já não esteja vivo, a iniciativa partiu da própria Dr. Seuss Enterprises, que busca encontrar uma solução para a questão. Outro caso analisado é o do autor brasileiro Monteiro Lobato, cuja obra vem sendo acusada por conter trechos racistas há anos. Como proceder nesses casos? 

Como pequeno complemento, deixo aqui também o caso de um artista vivo, o rapper brasileiro Criolo, que modificou trechos problemáticos de suas letras e relançou algumas músicas após ouvir críticas construtivas de seus fãs.

Exercício 6

Joana Camões Pereira

 

6. Encontre um artigo interessante e de acesso gratuito online (e partilhe).

Deixo aqui um artigo sobre um estudo feito pela Universidade do Minho que tenta traçar o perfil dos editores da Wikipédia em português. Interessou-me particularmente, porque sempre ouvi dizer «qualquer um pode editar na Wikipédia», o que é verdade e, ainda assim, não conheço ninguém que o faça. Afinal, quem é que edita?

6. Encontre um artigo interessante e de acesso gratuito online

 Tagiane Mai

Decidi partilhar o artigo “O valor do livro”, pois me chamou muita atenção quando o li, pelos esclarecimentos sobre precificação, consignação, porcentagens e formas de vender o livro. O texto foi escrito pelo diretor da editora Carambaia.

Por coincidência, nos últimos dias, o site da editora passou por uma migração e o artigo ficou indisponível. Entrei em contato com o autor, e ele me passou este pdf.

Diversidade Racial nos Livros Infantis - Artigo

Filipe Heath

A diversidade racial e representação das comunidades marginalizadas na literatura infantil precisa de mudar urgentemente mas o caminho está a ser feito. 

"Mas apesar do aumento, o progresso tem sido lento. Os livros infantis escritos por autores de cor em 2020 aumentaram de 3% a 26.6% em comparação com 2019. Os livros infantis escritos sobre personagens ou assuntos racialmente diversos, no entanto, cresceram apenas 1 a 30%, de acordo com os dados preliminares fornecidos à The Associated Press pelo CCBC, que acompanha as estatísticas sobre a representação de livros infantis desde 1985".

https://abcnews.go.com/Business/wireStory/racial-diversity-childrens-books-grows-slowly-76487798

Exercício 5: comunicado de imprensa

Julia Roveri

 

6. Encontre um artigo interessante e de acesso gratuito

 Daniel Regis

Esse artigo é de 2018, mas acho ele interessantíssimo, tanto pelo conteúdo (que é muito bem escrito), tanto pelo tema (um dos melhores livros de Sci-Fi que já li). Para quem já leu Flores para Algernon vai achar muito interessante o que o autor do artigo, Nathan Fernandes, traz; para quem ainda não leu, tenho certeza que vai dar vontade de pegar o livro o mais rápido possível. 

Link do artigo: https://medium.com/@editoraaleph/quem-est%C3%A1-pronto-para-comer-o-fruto-proibido-afdc0d84f52a

Livro Infantil: A Caixa de Areia Fedorenta

Ana Filipa Leite

Aqui está o link para o PDF do meu livro infantil, Lilas e Mimas: A Caixa de Areia Fedorenta

(A qualidade parece-me um bocado estranha online, mas fazendo download fica ótima.)

Esta história é uma adaptação/reescrita do meu trabalho do semestre passado de Informática para a Edição, que é bastante mais extenso. Mesmo assim, excedi o limite de páginas para este exercício, por isso se tiverem sugestões de cortes que possam ser feitos eu agradeço. Ou sugestões de como tornar isto mais adequado para crianças. Ou qualquer outra coisa, porque esta foi a minha primeira tentativa de criar um livrinho infantil e não sei bem o que estou a fazer.

 Este filme já tem alguns anos. Tem seis. Saiu em 2015 e só o vi em casa em 2017. É lindo.

Este é o meu artigo de jornal ou revista, neste caso (exercício 6).

https://www.rollingstone.com/movies/movie-reviews/carol-109088/

Já agora, o trailer Internacional: https://www.youtube.com/watch?v=EH3zcuRQXNo

Nelson Manuel Alves e Silva

6. Encontre um artigo interessante e de acesso gratuito

Joana Nunes

O artigo que vos trago já tem um mês, mas achei-o muito interessante e resolvi partilhar.

https://www.publico.pt/2021/02/11/culturaipsilon/opiniao/livros-nao-agulhas-ha-1949946 

Encontrei também um artigo mais recente, mas não é de acesso gratuito. Deixo, no entanto, prints para quem estiver interessado.

 

4. Encontre cinco grandes títulos

Raquel Paixão

Deixo aqui uma pequena lista com cinco grandes títulos. O critério principal de seleção destas obras foi selecionar cinco livros dos quais ouvi falar bastante/me foram recomendados ao longo do meu percurso académico (com a exceção de um dos títulos) e que ainda não li.

Frankenstein, de Mary Shelley (1823)

The Outsiders, de S. E. Hinton (1967)

Lord of the Flies, de William Golding (1954)

Anne of Green Gables, de L.M. Montgomery (1908)*

Invisible Cities, de Italo Calvino (1972)

*Esta é a exceção que referi; não me foi um livro recomendado. Vi a série da Netflix Anne with an E, que é baseada nesta obra. Gostei bastante e recomendo. 

Exercício do livro infantil

Julia Roveri

A bola no quintal

[p. 1: folha de rosto]

[p. 2: folha com o título] A bola no quintal

[p. 3] Nina é uma menina alegre. Ela gosta muito de brincar.

[p. 4] Nas férias, Nina foi visitar a sua avó. Isso ia ser divertido!

[p. 5] A casa da avó tem um graaande quintal. Todas as brincadeiras cabem lá.

[p. 6] Um belo dia, Nina estava jogando futebol. Corria pra lá e pra cá. Quanta energia, Nina!

[p. 7] Nina se empolgou tanto que deu um chute bem forte. Deu pra ver a bola lá no alto, pertinho do céu.

[p. 8] Quando a bola voltou a cair, surpresa! A bola passou por cima do muro do quintal.

[p. 9] Nina não conseguia mais ver a bola. E agora?

[p. 10] Primeiro Nina ficou triste porque a brincadeira parou. Depois tentou pensar numa solução.

[p. 11] Nina pensou: “E se eu gritar bem alto pra alguém do outro lado me devolver a bola?” Mas depois pensou: “Mas e se ninguém escutar?”

     [p. 12] Depois pensou: “E se eu fosse buscar a bola?” Mas Nina não sabia como chegar do outro lado do muro. Além disso, a avó de Nina tinha falado que a menina não podia sair de casa sozinha.

     [p. 13] “Que complicação!”, Nina pensou. Bem nessa hora, sua avó foi no quintal e viu a menina com cara de pensativa.

     [p. 14] Então, a avó disse “O que foi, querida? Está tudo bem?”. Sua avó prestava atenção em tudo.

     [p. 15] Nina queria resolver aquele problema sozinha, mas logo achou melhor contar tudo pra avó. Talvez ela pudesse ajudar.

     [p. 16] E não é que ajudou? A avó morava naquela casa há muito tempo. Ela conhecia todos os vizinhos, inclusive a dona do quintal do outro lado do muro!

     [p. 17] Então a avó mostrou o caminho e as duas foram juntas até lá. Quando bateram à porta, uma senhorinha abriu. Ela e sua avó se cumprimentaram com um grande sorriso e um abraço.

     [p. 18] A avó explicou que a bola de Nina caiu no quintal da vizinha. A vizinha convidou Nina e sua avó para entrar na casa.

     [p. 19] Lá dentro, encontraram uma menina brincando sozinha. A vizinha a apresentou como Lila, sua neta. A vizinha pediu para Lila ajudar Nina a encontrar a bola que caiu no quintal.

     [p. 20] As meninas foram juntas lá para fora e voltaram num instante com a bola. Nina estava radiante e agradeceu a Lila pela ajuda.

     [p. 21] A vizinha ofereceu um lanche para todas. Ela disse para a avó de Nina ficar para conversarem um pouco. Depois virou para as meninas e perguntou: “Que tal vocês brincarem juntas? Lila, pegue alguns brinquedos para mostrar à Nina.

     [p. 22] A tarde foi muito alegre. Nina e Lila fizeram várias brincadeiras e comeram um lanche muito gostoso.

     [p. 23] Na volta para casa, Nina contou à avó que gostou muito daquele dia. No dia seguinte, a avó chamou a vizinha e Lila para as visitarem. Dessa vez, foi Nina quem mostrou os brinquedos e o quintal a Lila. Como era bom ter uma nova amiga!

     [p. 24] O resto das férias se passou assim: Nina e Lila brincando e a avó e a vizinha conversando.

     [p. 25] E tudo isso por causa da bola que caiu no outro quintal!

     [p. 26: página do colofón]

4. Encontre cinco grandes títulos

Daniel Regis

Decide escolher 5 títulos que sejam grandes no sentido de importância, qualidade e também fisicamente. Então vamos lá:

It, a Coisa de Stephen King - 1104 pgs. (Edição da Suma de Letras)

Duna de Frank Herbert - 680 pgs. (Edição da Aleph)

Battle Royale de Koushun Takami - 664 pgs. (Edição da Glob Alt)

A Guerra dos Tronos de George R.R. Martin - 600 pgs. (Edição da Suma de Letras)

Mistborn (O Império Final) de Brandon Sanderson - 608 pgs. (Edição da Leya)

4. Encontre cinco grandes títulos

 Tagiane Mai

Num exercício de pensar como editora, elenco aqui cinco grandes títulos seguindo um critério um pouco diferente dos colegas: “grandes títulos” como títulos bons, que chamam a atenção para o livro, que atraem o olhar numa vitrine (montra), enfim, que representam uma solução editorial fora do comum.

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, Marçal Aquino

A morte é um dia que vale a pena viver, Ana Claudia Quintana Arantes

Morreste-me, José Luís Peixoto

Enfim, capivaras, Luisa Geisler

Outros jeitos de usar a boca, Rupi Kaur

"Lisbon Revisited" de Álvaro de Campos

 Deixo aqui o vídeo da declamação do poema através de um link do Wetransfer, uma vez que a duração e o formato do mesmo era demasiado grande para ser publicada no Blog. O poema escolhido foi "Lisbon Revisited" (1923) de Álvaro de Campos. 

https://we.tl/t-BmQUkMDnGR 

Espero que gostem,

Carina Goulart. 

Cinco grandes títulos (que já li)

1. A Metamorfose de Franz Kafka

2. Memórias do Subterrâneo de Fiódor Dostoiévski

3. A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera 

4. A Room of One’s Own de Virginia Woolf 

5. Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley 

A minha editora preferida

Refletir sobre qual é a minha editora preferida portuguesa é um desafio agradável, pois encontra-se fora do meu “normal”, uma vez que os meus hábitos de leitura se centram muito em livros maioritariamente de língua inglesa. Se a pergunta abranger editoras internacionais então a minha resposta é: a Simon & Schuster e a Harlequin. No caso português tenho uma grande paixão pela Tinta da China - não quero mentir, mas se não tenho todos os livros sobre Fernando Pessoa desta editora, estou bem perto. Fora da coleção Pessoa nunca explorei outros títulos, mas o que conheço já é suficiente para a considerar uma das minhas favoritas. Também gosto da Antígona, pelas suas boas traduções e por todo o seu conceito: uma editora particular, com um círculo de publicações restrito. Gosto desta ideia, de publicarem o que quiserem, quando quiserem - apesar de só acabarem por publicar uma dúzia de publicações por ano. Por fim, não podia deixar de referir a Editorial Presença e a editora Topseller, que apostam muito na tradução de livros do género Jovem Adulto - um dos meus géneros favoritos - cujas publicações guardo com carinho na minha estante. 

 Carina Goulart

4. Cinco Grandes Títulos

 Joana Nunes

Para não repetir os títulos já mencionados por colegas, trago mais cinco. Uns porque já li, outros porque quero ler.

1. O Adeus às Armas de Ernest Hemingway

2. O Som e a Fúria de William Faulkner

3. Jane Eyre de Charlotte Bronte

4. Sense and Sensibility de Jane Austen

5. Tess of the d'Urbervilles de Thomas Hardy

Leitura de Poemas

Joana Nunes

 

Os Cinco Grandes Títulos (que nunca li)

Aproveito este exercício para me redimir e, finalmente, fazer uma lista de cinco grandes títulos clássicos que já poderia ter lido e procrastinei porque não me seduziam na totalidade. Ainda assim, tenciono lê-los ainda este ano, espero eu. 

• Orgulho e Preconceito de Jane Austen
• Mataram a Cotovia de Harper Lee
• Monte dos Vendavais de Emily Brontë
• It (a coisa) de Stephen King
• A Cor Purpura de Alice Walker

Qual a minha editora favorita?

Confesso que nunca tinha pensado em qual seria a minha editora favorita. Sempre fui comprando os livros que me despertavam interesse, sem nunca ponderar se esta ou aquela editora tinham trabalhado naquele livro. Fui investigar na minha estante para tentar perceber qual teria sido a minha escolha mais frequente, ainda que inconsciente, e fiquei surpreendida por perceber que não há uma em específico que tenha recebido muito mais atenção que as outras. Está tudo muito equilibrado. Os livros de ficção dividem-se entre a Porto Editora, Editorial Presença e a Bertrand. Já os livros de teatro, tanto as peças quanto os livros mais técnicos, pertencem à Cotovia, à Orfeu Negro e à Edições 70. Então, tendo que escolher, talvez optasse pela Editorial Presença, só porque a coleção do Harry Potter lhes pertence, e por isso traz-me algumas memórias afectivas da minha infância. Ainda assim, não consigo ter a certeza se esta é mesmo a minha editora favorita. Não posso deixar de referir também, os livrinhos de teatro dos artistas unidos, que são da Cotovia. Fizeram-me companhia em muitos turnos de trabalho chatos e em muitas tardes de espera. 

Quanto à minha livraria favorita, não hesito em escolher a Arquivo que está situada em Leiria, na minha cidade natal. Não que desgoste das livrarias lisboetas (aliás, adoro passar horas nas fnacs e bertrands) mas esta era especial por ser um ponto de encontro para tardes infindáveis com amigos e por nos darem a provar os melhores chás da cidade. É um sitio pequeno e acolhedor que me faz recordar situações muito engraçadas, em que se misturavam o amor pelos livros e muitas gargalhadas. 

Adeus - Eugénio de Andrade

 

Leitura de "Psicologia de um vencido", de Augusto dos Anjos

Daniel Regis 

Leitura de "Paisagem com amigos pelo meio", de Alice Vieira

Ana Filipa Leite 

Aqui está a minha leitura da quarta parte do poema "Paisagem com amigos pelo meio", de Alice Vieira, acompanhada por imagens do espectáculo Toda a Cidade Ardia (2017), produzido pelo Teatro Aberto a partir da poesia desta autora.

Leitura do poema "Us enimaos", de Angélica Freitas

Julia Roveri

Still I Rise - Maya Angelou

Feliz Dia Internacional da Mulher - Filipe Heath

 

Leitura de "Biografia do orvalho", de Manoel de Barros

 Tagiane Mai

Leitura de «Última Vontade», de F. Nietzsche

 Joana Camões Pereira

 

Conto Infantil

O Gatinho Zen

           

         Um gatinho preto acordou no beiral da janela e ao ver um rato a passar apressou-se a persegui-lo.

            Contudo, o ratinho fugiu e entrou num buraco pequeno demais para o gato.

        Ao voltar para casa o gatinho viu um passarinho verde a comer erva. Imediatamente começou a persegui-lo. Todavia o passarinho voou e fugiu para dentro de um buraco no topo de uma árvore.

            Mais tarde, ao chegar a casa, o gatinho foi perseguido por um cão muito grande e feroz mas conseguiu fugir pela portinhola pequena na porta de entrada da casa.

            Depois disto acontecer o gatinho foi a suspirar abraçar e dar beijinhos ao passarinho e ao ratinho.

Nelson Manuel Alves e Silva