Confesso que nunca tinha pensado em qual seria a minha editora favorita. Sempre fui comprando os livros que me despertavam interesse, sem nunca ponderar se esta ou aquela editora tinham trabalhado naquele livro. Fui investigar na minha estante para tentar perceber qual teria sido a minha escolha mais frequente, ainda que inconsciente, e fiquei surpreendida por perceber que não há uma em específico que tenha recebido muito mais atenção que as outras. Está tudo muito equilibrado. Os livros de ficção dividem-se entre a Porto Editora, Editorial Presença e a Bertrand. Já os livros de teatro, tanto as peças quanto os livros mais técnicos, pertencem à Cotovia, à Orfeu Negro e à Edições 70. Então, tendo que escolher, talvez optasse pela Editorial Presença, só porque a coleção do Harry Potter lhes pertence, e por isso traz-me algumas memórias afectivas da minha infância. Ainda assim, não consigo ter a certeza se esta é mesmo a minha editora favorita. Não posso deixar de referir também, os livrinhos de teatro dos artistas unidos, que são da Cotovia. Fizeram-me companhia em muitos turnos de trabalho chatos e em muitas tardes de espera.
Quanto à minha livraria favorita, não hesito em escolher a Arquivo que está situada em Leiria, na minha cidade natal. Não que desgoste das livrarias lisboetas (aliás, adoro passar horas nas fnacs e bertrands) mas esta era especial por ser um ponto de encontro para tardes infindáveis com amigos e por nos darem a provar os melhores chás da cidade. É um sitio pequeno e acolhedor que me faz recordar situações muito engraçadas, em que se misturavam o amor pelos livros e muitas gargalhadas.
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