Julia Roveri
O artigo "O que fazer com os clássicos infantis problemáticos?", da revista Gama, abre uma discussão com renomados autores de livros infantis sobre como lidar com temas delicados ou problemáticos em obras clássicas para crianças. O texto aborda casos atualíssimos, como o do Dr. Seuss, que teve alguns de seus títulos retirados de circulação por conterem ilustrações racistas ou ofensivas. Embora o autor já não esteja vivo, a iniciativa partiu da própria Dr. Seuss Enterprises, que busca encontrar uma solução para a questão. Outro caso analisado é o do autor brasileiro Monteiro Lobato, cuja obra vem sendo acusada por conter trechos racistas há anos. Como proceder nesses casos?
Como pequeno complemento, deixo aqui também o caso de um artista vivo, o rapper brasileiro Criolo, que modificou trechos problemáticos de suas letras e relançou algumas músicas após ouvir críticas construtivas de
seus fãs.
Oi, Júlia, você viu que a bisneta do Lobato reformulou o texto e lançou uma nova edição, "com exclusões e alterações de trechos e personagens sendo representados de maneiras diferentes, menos problemáticas"? Aqui a fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/12/bisneta-de-monteiro-lobato-quer-apagar-o-racismo-de-sua-obra-com-novas-edicoes.shtml
ResponderEliminarEnfim, uma questão problemática.