Joana Nunes
Tal como a minha colega Ana, nunca tive uma editora preferida. Lembro-me de, há uns anos atrás, reparar que alguns dos livros nas minhas prateleiras tinham sido publicados pela mesma editora, Lua de Papel. No entanto, não considero que seja a minha favorita. Como disse, não tenho uma. Quando compro, escolho os livros pelo género, autor ou, na maior parte das vezes, pela sinopse.
Relativamente a livrarias, a minha preferida chamava-se The Bookmark. Infelizmente fechou há cerca de cinco anos. Vendia apenas livros usados e tinha preços bastante acessíveis, entre os 2 e os 10 euros. Para melhorar, havia sempre uma caixa com livros menos comuns (aqueles romances de bolso que se compram nas papelarias, por exemplo) perto da porta. Eram gratuitos e podiam ser devolvidos para que outra pessoa tivesse oportunidade de os ler. O que mais adorava fazer era percorrer as prateleiras, todas com filas duplas de livros, e procurar livros que me chamassem a atenção. E a melhor parte era que podia lê-los ali pois a livraria tinha uma pequena sala de leitura com acesso a comida e bebida.
Depois de ter fechado, passei a procurar e comprar livros online, nomeadamente na Wook. Por vezes, recorro também a um alfarrabista que há em Évora. No entanto, não voltei a encontrar uma livraria física preferida. A Wook é prática porque está sempre ao meu alcance, mas nada substitui o percorrer das prateleiras, o cheiro do livros (novos ou usados), o entusiasmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário