Raquel Paixão
Para ser sincera, nunca considerei ter uma editora preferida. Quando
procuro livros em feiras e livrarias, quem edita o quê não é um dos fatores
que levo em conta quando vou à procura da minha próxima leitura.
Porto Editora, Presença, Edições Asa – talvez estas sejam algumas das que
mais marcaram presença na minha estante, no entanto, não consigo distinguir uma
favorita de entre elas. A minha saga favorita de livros, Os Jogos da
Fome, foi editada em português pela Presença, tal como outros livros que
gostei bastante quando estive mais dentro da minha fase de Dystopian/Young
Adult. No entanto, não considero que a Presença seja a minha
preferida.
Quanto a livrarias, é raro comprar livros em livrarias físicas, já mesmo
antes da pandemia. Quando lia maioritariamente em português, dava prioridade a
lugares como a Fnac para comprar livros, por ser mais
acessível para mim. Desde que comecei a ler quase exclusivamente em inglês,
quando compro livros, recorro sempre ao site The Book Depository.
Dito isto, comprar livros “ao vivo” é uma experiência totalmente diferente.
Ver todas aquelas cores e designs das capas à nossa frente, tocar nos livros,
sentir e cheirar o papel à nossa volta - são tudo coisas que se perdem quando
se recorre exclusivamente a compras online, onde a experiência
se resume a click, click, click and proceed to checkout. Nunca vou
esquecer uma visita à Costa da Caparica, quando era pequena, onde havia uma
espécie de feira do livro onde um senhor mais idoso tinha em exposição várias
obras. Foi lá que comprei a minha primeira edição de Os Jogos das Fome.
Após a compra, com o livro aconchegado dentro de um saco, vim agarrada a ele
até chegar a casa, ansiosa para começar a leitura do que viria a ser um dos
meus livros favoritos.
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