quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Exercícios 1 e 2

Julia Roveri


Anedota 1 (piada)

O assunto da aula era ‘medo’. A professora começa perguntando: “Pedrinho, do que você tem mais medo?” “Do bicho-papão, professora.” “Mas Pedrinho, o bicho-papão não existe. É apenas uma lenda... Você não precisa ter medo.” “Mariazinha, do que você tem mais medo?” “Da dama do pé de cabra, professora.” “Mariazinha, a dama do pé de cabra também não existe. É somente outra lenda... Você não precisa ter medo.” “E você, Joãozinho? Do que tem mais medo?” “Do Mala Men, professora.” “Mala Men? Nunca ouvi falar... Quem é esse tal de Mala Men?” “Quem é eu também não sei, professora. Mas toda noite minha mãe diz na oração: “Não nos deixais cair em tentação e livrai-nos do ‘Mala Men’.”

Nota: Optei por adaptar os termos “mula-sem-cabeça” e “saci-pererê” (próprios do folclore brasileiro) substituindo-os por figuras de lendas portuguesas, nomeadamente “bicho-papão” e “dama do pé de cabra”.

 

Anedota 2 (caso verídico pouco conhecido)

Nas margens de diversos livros da Idade Média (séculos XIII e XIV), há ilustrações de cavaleiros lutando contra caracóis. Embora não haja consenso entre os estudiosos, as investigações apontam que os caracóis podem simbolizar vários temas, tais quais a ressurreição, o alto clero, a lentidão do tempo, o isolamento da classe dominante, a opressão da aristocracia sobre os pobres, uma crítica aos alpinistas sociais, a sexualidade feminina, a humildade virtuosa (em oposição ao orgulho cavalheiresco), entre outros.


Qual foi o último livro que comprou? E onde?

Esta semana encomendei dois volumes da série de banda desenhada A Saga, da editora Gfloy, na livraria Tinta nos Nervos. Esta livraria me foi indicada por um vendedor solícito na Feira do Livro de Lisboa, ao perceber que eu me interessava pelo gênero.


1 comentário:

  1. Olá, Julia!

    As tuas anedotas estão muito bem escritas e adorei as duas.

    Eu sugeriria que dividisses a primeira em vários parágrafos, de acordo com as falas das personagens, mas também acho que com a tua formatação conseguiste encontrar um equilíbrio entre não exceder muito o limite de linhas e manter o texto fácil de ler.

    Também mudaria "Mas Pedrinho, o bicho-papão não existe." para "Mas, Pedrinho, o bicho-papão não existe." A frase poderia ainda simplesmente ser "Pedrinho, o bicho-papão não existe."

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