quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Sumário aula 3 e poema para traduzir (em construção)

O sumário ainda vai ter de ser completado, vou acrescentando coisas e compondo-o ao longo do fim de semana, mas aqui fica já o exercício de tradução

1. Peço apenas as primeiras dez linhas - podem no entanto entusiasmar-se à vontade. Acho que é um bom exercício porque é um poema fácil - sintaxe quase prosaica, sem complicações de maior - e muito próximo de traduzir a voz de uma personagem (não falamos todos de forma igual) numa obra de ficção

O que Raymond Carver faz é apropriar-se da voz do seu amigo mais velho Charles Bukowski, com o qual tem uma relação de admiração mas alguma distância. Pensem no poema como um conto, uma ficção: o autor é Carver mas o narrador/falador é Bukowski. Não é uma gravação, não é uma cópia, é... gosto muito do slogan do Inimigo Público: «Se não aconteceu, podia ter acontecido». 

You Don't Know What Love Is
(an evening with Charles Bukowski)

You don't know what love is Bukowski said
I'm 51 years old look at me
I'm in love with this young broad
I got it bad but she's hung up too
so it's all right man that's the way it should be
I get in their blood and they can't get me out
They try everything to get away from me
but they all come back in the end
They all came back to me except
the one I planted
I cried over that one
but I cried easy in those days
Don't let me get onto the hard stuff man
I get mean then
I could sit here and drink beer
with you hippies all night
I could drink ten quarts of this beer
and nothing it's like water
But let me get onto the hard stuff
and I'll start throwing people out windows
I'll throw anybody out the window
I've done it (...)


2. Vi hoje, sexta 26, este pequeno filme num jornal que assino e aqueceu-me o coração: 

um gangster que virou padre e usa as mesmas técnicas de distribuição de droga para distribuir comida. «Um caso de reciclar velhas técnicas com um novo objetivo», explica o pastor Mick. Lembrou-me um livro que li há uns anos, Narconomics - How to Run a Drug Cartel, onde (meio a sério, meio a brincar) o autor mostra a) o que os cartéis de droga aprenderam com o mundo empresarial e b) o que o mundo empresarial pode aprender (e já aprendeu) com essas maléficas organizações. 




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