sexta-feira, 2 de abril de 2021

Boa tarde colegas. 


A Ana Filipa Leite e eu (Nelson Silva) chegámos a esta versão final  do meu conto infantil.


1. O gatinho Zen cresceu na rua e foi muito maltratado por pessoas más. O Zen não teve muita sorte, e normalmente o que se faz a estes animais é deixá-los morrer.

 

2. O Zen sentia-se zangado com os humanos e os animais e a mais pequena coisa punha-o em guerra com toda a gente.

 

3. Mesmo sendo muito agressivo o seu novo dono ficou com ele. A razão do Zen ser tão importante para o seu dono foi que o dono fez mal a muita gente e queria um desafio à sua altura. Alguém ou alguma coisa a que fazer bem.

 

4. A ansiedade por que passou levava-o a atacar o seu dono, mas este não reagia aos ataques. Devido ao espaço temporal que sobrava entre os ataques e a resposta do dono ele percebeu que o dono estava a ignorar a pancadaria.

 

5. Com o tempo, o próprio Zen deixou de atacar o dono. Sentiu gratidão por ele. Mas ficou triste por não ter companhia. Assim o dono foi à procura de um amigo para o Zen.

 

6. O seu novo amigo era um bebé e foi baptizado Patinhas.

 

7. O Zen tratou muito bem do novo gatinho, o pequeno Patinhas. Mais tarde, ficou ainda mais feliz com a chegada de duas novas amigas: o nosso gatinho acolheu a Pipoka e a Fofinha.

 

8. O Zen, contudo, devido ao stress de ter tanta companhia começou a perder pêlo e tive de o levar ao veterinário.

 

9. Recomendou-lhe um calmante e eu comecei a comprar ração para pêlo e pele saudável.

 

10. O Zen não ficou muito melhor com os calmantes infelizmente, mas continua a comer a ração específica para ter um pêlo brilhante e saudável, embora ainda não tenha resultado muito bem.

 

11. O Zen acabou por compreender que os comprimidos que o obriguei a comer eram para lhe fazer bem. O pêlo dele pareceu ter começado a melhorar. E deixou de se queixar de ser obrigado a tomar os medicamentos. Depois foi só reforçar com a ração.

 

12. Infelizmente pelo bem que vemos no mundo o mal não é necessariamente destruído. Por melhor que o Zen seja tratado continuarão a existir atropelamentos de animais domésticos.

 

13. Atropelamentos, agressões, induzir ansiedade e raiva nos animais. Enfim, temos muito por onde pegar no mal que fazemos aos animais.

 

14. Todos os animais deviam ter direito a comida e abrigo. E amor.

 

15. O processo de civilizar o Zen modificou-o emocionalmente, mudou a maneira de ser do seu dono e levou outros animais a terem vidas saudáveis e felizes.

 

16. O desafio de civilizar o Zen teve sucesso e deste modo se iniciou a possibilidade de vários animais terem vidas saudáveis e felizes.

 

17. Assim, a estória triste do dono má pessoa e do gatinho feroz tornou-se numa estória redentora que envolve animais domésticos e muita boa vontade.

 

18. Esperamos que vivam vidas longas e felizes.

1 comentário:

  1. Nelson, por favor apaga o meu nome desta publicação.

    A decisão de tornar esta a versão final do teu conto foi apenas tua. Ainda havia trabalho a fazer antes de nós, em conjunto, termos condições para considerar este texto publicável.

    Não me sinto confortável com estares a apresentar esta versão como algo que eu também considero final, e penso que deixei isso bem explícito nas nossas conversas.

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