Boa tarde colegas.
A Ana Filipa Leite e eu (Nelson Silva) chegámos a esta versão final do meu conto infantil.
1. O gatinho Zen cresceu na rua e foi muito maltratado por pessoas más. O Zen não teve muita sorte, e normalmente o que se faz a estes animais é deixá-los morrer.
2. O Zen sentia-se zangado com os humanos
e os animais e a mais pequena coisa punha-o em guerra com toda a gente.
3. Mesmo sendo muito agressivo o seu novo
dono ficou com ele. A razão do Zen ser tão importante para o seu dono foi que o
dono fez mal a muita gente e queria um desafio à sua altura. Alguém ou alguma
coisa a que fazer bem.
4. A ansiedade por que passou levava-o a
atacar o seu dono, mas este não reagia aos ataques. Devido ao espaço temporal
que sobrava entre os ataques e a resposta do dono ele percebeu que o dono
estava a ignorar a pancadaria.
5. Com o tempo, o próprio Zen deixou de
atacar o dono. Sentiu gratidão por ele. Mas ficou triste por não ter companhia.
Assim o dono foi à procura de um amigo para o Zen.
6. O seu novo amigo era um bebé e foi
baptizado Patinhas.
7. O Zen tratou muito bem do novo gatinho,
o pequeno Patinhas. Mais tarde, ficou ainda mais feliz com a chegada de duas
novas amigas: o nosso gatinho acolheu a Pipoka e a Fofinha.
8. O Zen, contudo, devido ao stress de ter
tanta companhia começou a perder pêlo e tive de o levar ao veterinário.
9. Recomendou-lhe um calmante e eu comecei
a comprar ração para pêlo e pele saudável.
10. O Zen não ficou muito melhor com os
calmantes infelizmente, mas continua a comer a ração específica para ter um
pêlo brilhante e saudável, embora ainda não tenha resultado muito bem.
11. O Zen acabou por compreender que os
comprimidos que o obriguei a comer eram para lhe fazer bem. O pêlo dele pareceu
ter começado a melhorar. E deixou de se queixar de ser obrigado a tomar os
medicamentos. Depois foi só reforçar com a ração.
12. Infelizmente pelo bem que vemos no
mundo o mal não é necessariamente destruído. Por melhor que o Zen seja tratado
continuarão a existir atropelamentos de animais domésticos.
13. Atropelamentos, agressões, induzir
ansiedade e raiva nos animais. Enfim, temos muito por onde pegar no mal que
fazemos aos animais.
14. Todos os animais deviam ter direito a
comida e abrigo. E amor.
15. O processo de civilizar o Zen
modificou-o emocionalmente, mudou a maneira de ser do seu dono e levou outros
animais a terem vidas saudáveis e felizes.
16. O desafio de civilizar o Zen teve
sucesso e deste modo se iniciou a possibilidade de vários animais terem vidas
saudáveis e felizes.
17. Assim, a estória triste do dono má
pessoa e do gatinho feroz tornou-se numa estória redentora que envolve animais
domésticos e muita boa vontade.
Nelson, por favor apaga o meu nome desta publicação.
ResponderEliminarA decisão de tornar esta a versão final do teu conto foi apenas tua. Ainda havia trabalho a fazer antes de nós, em conjunto, termos condições para considerar este texto publicável.
Não me sinto confortável com estares a apresentar esta versão como algo que eu também considero final, e penso que deixei isso bem explícito nas nossas conversas.