segunda-feira, 26 de outubro de 2020

5 capas, mas roubando na proposta

 Daniel Regis


A proposta do exercício era de procurar 5 capas mais bonitas de uma livraria mas, por estarmos em meio ao uma pandemia mundial, resolvi roubar um pouco e escolhi 5 capas de livros de edições brasileiras pois, como tal, devo valorizar também o mercado editorial do meu país. 


Para este exercício, escolhi alguns critérios de escolha da capa:

 - Ela deve ser visualmente atraente;

 - Deve dialogar com o conteúdo do livro em si;

 - A capa deve ter me chamado a atenção ao ponto de eu ter comprado o livro em questão.


Explicado os critérios, vamos para as capas escolhidas:



Neuromancer de William Gibson - Editora Aleph


Ilustrado pelo artista Josan Gonzales, a capa chama atenção pelas suas cores vivas e os detalhes no desenho, que conversam com o conteúdo da obra em si. Esta capa feita pela Editora Aleph fez tanto sucesso que o próprio William Gibson a elogiou em seu twitter pessoal.





O Nome do Vento de Patrick Rothfuss - Editora Arqueiro


No meu entendimento como leitor de fantasia, a capa de um livro de fantasia deve trazer aquele universo à vida. Claro, tem capas de livros de fantasia que não são ilustradas, mas na minha opinião, as melhores são. Através dessa ilustrações temos uma melhor visão desse mundo nova e fantástico, bem como o personagem principal, a geografia do lugar e outras questões. Dessa forma, creio que uma capa ilustrada para livros de fantasia seja mais proveitoso para o leitor, além de ser muito bonito para se por na estante.






Medo Imortal de vários autores - Editora Darkside Books


Uma antologia de contos de terror escrita por vários autores que fizeram ou fazem parte da Academia Brasileira de Letras tinha que ter uma capa à altura, e a Darkside conseguiu fazer uma. Com uma capa dura, a obra mostra já em sua capa ricos detalhes ornados que remetem à realeza da literatura brasileira, bem como as cores verde e amarela remetendo ao país e, claro, uma caveira para deixar aquele detalhe sútil do que está por vir. Além da capa, a edição é como incrível, com ilustrações, fita de cetim para marcar as páginas e páginas pintadas de dourado na lateral.






Matéria Escura de Blake Crouch - Editora Intrínseca


Com um laranja bem chamativo e somente a tipografia repetindo pela capa, a escolha desses elementos conversa muito com o conteúdo do livro, que trata de múltiplas realidades e universos paralelos, além de ser esteticamente bonito, ao menos para mim.






Conan, o Bárbaro de Robert E. Howard - Editora Pipoca e Nanquim


Por último mas não menos importante, uma capa digna do rei do sumérios. Com uma ilustração magnífica de Frank Frazetta, a capa da segunda edição dos contos de Conan mostra toda a força e importância do personagem somente em seu desenho, porém, a editora Pipoca e Nanquim não quis poupar esforços para levar a edição definitiva dos contos de Conan ao Brasil, a capa ainda é revestida por uma sobrecapa de acetato. Então, quando o leitor tira a sobrecapa, a belíssima ilustração de Frazetta consegue ter todo seu esplendor sem o título e a logo da editora.




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