Sumário da aula 3 (em construção) A imagem, o título, a estupidez, a síntese

 Na aula de quinta , falámos de várias coisas, como de costume - e fomos também mudando de assunto, aqui aprofundando, ali passando só pela rama (igualmente como de costume). 

Foi dito que: não sabemos qual a influência de cada componente do objeto livro, mas devemos trabalhar como se a mínima componente fosse a determinante para o sucesso do livro. Ocorreu-me O Último Samurai, de Edward Zwick, com Tom Cruise, onde um capitão americano alcoólico fica prisioneiro dos samurai, e aprende a admirá-los, pelo empenho simples que colocam na mínima tarefa. 

Duplo sucesso: enquanto produto acabado, perfeito, e comercial, atingindo os objetivos propostos. 

O livro feliz teve a tiragem certa, esgotou todas as cópias, teve excelentes críticas e os leitores reagiram bem. Mas é muito raro. Se um livro esgota a edição e tem nova tiragem, será ainda um livro feliz?

Podemos dizer que sim, porque «ultrapassou as expectativas»; podemos dizer que não, porque a tiragem foi tímida e mal calculada. 

A estação de metro do Aeroporto queria mostrar aos turistas o modernaço que Portugal é. Escolheram um excelente cartoonista, António, para as figuras de visita que, como nos palacetes do século XVIII, animam os corredores. E escolheram «grandes figuras». E bons materiais. Faltou-lhes um consultor em comunicação com formação em edição, antropologia, literatura. Não saía caro e talvez lhes pudesse ter dito que, no século XXI, o menina não entra (aqui quase não entra) já não é considerado moderno...