segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Exercício cinco capas/ contra-capas

Respondo desta forma ao exercício pedido há 2 aulas. Selecionei cinco capas de livros que considerei interessantes visualmente, que pertencem a editoras que penso serem as mais apelativas no que diz respeito ao trabalho visual, e que foram encontradas na estante dos livros que estão na categoria “leitura urgente”

Portanto, livros que ainda não li. 

Livros comprados nos últimos tempos e nos quais a estética desempenhou um papel importante de sedução. Apenas com uma breve ideia acerca do conteúdo de cada um destes cinco livros (e sem reler as suas contracapas), arrisco-me, desta forma, a escrever as contra-capas munido da experiência das contracapas que já li e partindo para um exercício de liberdade criativa.


Francisco M Rúbio


Uma obra velha para estes novos tempos.
Com o ressurgimento dos fascismos torna-se essencial, para o leitor atento, recordar o pior dos sistemas políticos opressivos: a falta de liberdade, as perseguições e as prisões políticas.
Acompanhe de perto os traços que tatuaram o drama na pele das vítimas do fascismo.
“Ficávamos horas a ser torturados de diferentes formas”.
“Ainda hoje, durante a noite, no vazio do silêncio, oiço as gotas a cair”.
"Fui denunciado por pessoas que considerei amigas a vida toda".


Prémio Nobel da Literatura, Albert Camus, o mestre existencialista franco-argelino questiona porque nos levantamos todos os dias para trabalhar e continuamos a fazê-lo incessantemente. A problematização desta velocidade da vida non-stop e os dias repetidos sem fim à vista. Estaremos presos? Um livro que nos obriga a reflectir acerca da missão do Homem na terra e o que esta pode representar para a evolução (ou não) da sociedade.


ATENÇÃO: não comprar este livro se for um ser desumano ou alguém sem convicções, mais conhecido por: “eu não tenho partido mas...”.
Entre o jornalismo e a opinião ficcionada, Fernanda Câncio, reconhecida feminista, tenta deslindar as peças que encaixam neste puzzle composto por 15 viagens a um Portugal desconhecido por muitos cidadãos urbanos e que apenas consomem as chamadas “gordas” dos jornais.


Do Sul, bom carnaval e futebol. Eduardo Galeano, capitão de todas as cores e de todas as letras uruguaias conduz esta partida com a batuta magistral na mão escrevendo sobre a fundação das raízes do jogo. Viagem pelos estádios lotados de paixão e de leitores de bancada que defendem o golo no último segundo, ao invés do cifrão do agente, do empresário e do presidente. Guarda-letras eterno remata versos que protegem a baliza de qualquer contra-ataque financeiro.


Em África, os terroristas também sabem vestir. Eles não espalham terror mas suégue. O estilo não é ocasional mas obrigatório, desde o chapéu impoluto até ao blazer kitsch, passando pela camisa colorida. Acompanhe, neste livro, a forma hábil como alguns terroristas se esquivam de situações menos agradáveis apenas com tal estilo, ao alcance de poucos. Estes breves contos possuem a leveza adequada a dois autores que transbordam lusofonia, dos neologismos até ao fabulástico, tudo tocado pela mágica pena africana.

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