
Na segunda edição deste livro que resulta da sua tese de doutoramento, “Memórias de Plantação”, obra reconhecida com a mais alta e rara distinção da academia alemã, sendo também dos livros mais vendidos no Brasil, Grada Kilomba apresenta entrevistas que expõem episódios quotidianos de racismo, trata da problemática relativa aos diferentes lugares de fala e poder que são permitidos apenas a alguns. Explora, também, as várias fases para a consciencialização colectiva acerca do racismo como problema a ser assumido por uma sociedade responsável pela sua história. Desconstrói de forma simples os processos de negação-culpa-vergonha-reconhecimento-reparação que fazem parte desta evolução histórica, que se pretendia já resolvida em pleno período pós-colonial.
Conseguem adivinhar em que fase Portugal ainda se encontra?
“Que descobrimentos? Será possível termos descoberto um continente onde já viviam milhões de pessoas?”
“Uma carta para nós: racismo quotidiano e branquitude” - Jornal Público
“Grada Kilomba é o elo seguinte da linhagem, e é com muito gosto que saudamos a sua presença entre nós.” Comunidade Cultura e Arte
Não sei se a turma tem comentado publicações doutros colegas, mas só queria agradecer à pessoa que trouxe este texto sobre a Grada Kilomba.
ResponderEliminarRealmente foi um dos livros mais importantes que li acerca do tema racismo. Infelizmente o trabalho de uma portuguesa distinta ainda pouco reconhecido por cá.
Eliminar"Conseguem adivinhar em que fase Portugal ainda se encontra?" Excelente.
ResponderEliminarNão conhecia, obrigado pela partilha Francisco!
Felipe, se ainda não agarraste esta poderosa obra, deves fazê-lo o quanto antes ;)
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