0. Como estamos de programa?
Sem darmos conta já abordámos mais de metade das entradas do programa. Até porque a maioria dos títulos são autoexplicativos. Um dos mais misteriosos é o 6.3.- o contrato do desenhador.
Sublinhar mais uma vez a frase: «Horácio, há mais coisas no céu e na terra que em toda a tua filosofia.»
O caso do juiz que quer dar boa imagem mas dá má imagem. Há uns anos houve um político assim: pedia rigor mas, por lapso, esqueceu-se de pagar à Segurança Social durante cinco anos. Um juiz que põe na mesma frase - e logo a inicial - as expressões «alarido» e «violência doméstica»? Má jogada. Se fôssemos seu editor não comentaríamos a forma da forma (a sintaxe) mas a forma do conteúdo.
Além disso, o excesso de combatividade seria benéfico noutro tipo de imnterveniente - eu pelo menos não aprecio nos juízes a paixão que obnubila, tampouco o tique marialva.
3. Uma arte poética na cabeça
O caso de António Aleixo, poeta popular, cauteleiro de profissão, cujas quadras eram buriladas na cabeça de forma perfeita. Fizemos em aula alguns exercícios - que podem servir para, em dupla, os estudantes treinarem - onde foram introduzidas algumas asneiras nos versos. O exercício é parecido com o de Camilo Pessanha: não haverá versos trocados?
Aqui há também metros trocados.
Exercício:
Só mudando a pontuação, escreva de dez maneiras diferentes (pronto, pelo menos de cinco) a seguinte frase:
Sem comentários:
Enviar um comentário